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Igreja Misericórdia _Mangualde

MANGUALDE

Às margens do Rio Mondego, revela-se o concelho de Mangualde, uma joia entre montanhas, com serras imponentes delineando o seu horizonte. Este território de colinas suaves estende-se em direção à Senhora do Pranto, atravessado por cursos de água que alimentam diversos percursos fluviais. O clima ameno, com temperaturas máximas em agosto e mínimas em janeiro, proporciona um ambiente agradável ao longo do ano.

A evolução ao longo dos séculos reflete diferentes fases económico-sociais, destacando-se na essência do município. Entre os marcos estão o Palácio dos Condes da Anadia e a Igreja da Misericórdia, além da Ermida de Nossa Senhora do Castelo, que oferecem uma mistura única de património arquitectónico e religioso.

Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão
Rio Mondego

Mangualde destaca-se como um destino de excelência na região, com paisagens singulares, um património extraordinário e estruturas turísticas robustas. A Live Beach, reconhecida como uma das melhores praias urbanas da Europa, proporciona entretenimento para toda a família. Já na freguesia de Alcafache, uma estância termal de renome, oferece momentos de relaxamento em águas terapêuticas. A gastronomia, com especialidades mundialmente reconhecidas como o Queijo da Serra e o Vinho do Dão, completa a experiência no município.

Barragem de Fagilde

Barragem de Fagilde

Património

A Barragem de Fagilde é uma barragem portuguesa construída sobre o Rio Dão. O nome da barragem deve-se à sua localização, perto da povoação de Fagilde, freguesia de Fornos de Maceira Dão - Mangualde.

EN 16 Chãs de Tavares

Estrada N16 (Chãs de Tavares)

Património

A Estrada Nacional 16 liga o litoral a Espanha, ao km 123 encontramos uma reta ladeada por cedros centenários.

Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão

Mosteiro de St.ª Maria de Maceira Dão

Património

Anterior à fundação de Portugal, o Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, mandado erigir por Dom Soeiro Teodoniz, em 1173, num dos casais de Fagilde que lhe fora doado por Dom Afonso Henriques, em agradecimento pela cura de um familiar, pertenceu inicialmente à ordem beneditina para ingressar na de Cister.

A sua localização, meticulosamente escolhida, em planície fértil e junto a um rio, permitia o sustento dos monges, a meditação e o culto numa paz edilicamente bucólica.A sua construção e os benefícios régios concedidos inserem-se nas políticas facilitadoras de fixação das populações em período da Reconquista Cristã, iniciadas pelos Condes Portucalenses e reforçadas por Dom Afonso Henriques. O conjunto arquitetónico é constituído por uma igreja e sacristia, sala do capítulo, claustros, cozinha, refeitório, celas, biblioteca, enfermaria e anexos agrícolas. São visíveis as várias fases de construção do imóvel, desde o século XII até à extinção das ordens monásticas, em 1834.

Do século XII é a torre, do século XVII o edifício e os claustros e do século seguinte é a igreja elíptica. Classificado como Monumento Nacional, desde 2002, o seu estado de conservação é calamitoso, estando o proprietário, a Autarquia e o Estado em desenvolvimento de processos que possibilitem a sua salvaguarda física.

Nossa Srª do Castelo

Ermida N. Sr.ª do Castelo

Património

A Igreja de Nossa Senhora do Castelo está construída no topo do monte com o mesmo nome, no local do antigo povoado fortificado da Idade do ferro e, mais tarde, romanizado. Foi inaugurada com a entronização da imagem a Nossa Senhora do Castelo, em 1832.

Composta por dois corpos, nave central e capela-mor, sobressai a torre ameada erguida a partir da fachada principal que, com 38 metros, se eleva até às nuvens. Templo neoclássico, o seu interior é luminoso devido ao azul celeste dos tetos. Na elegante capela-mor levanta-se um retábulo de altos degraus, onde, no trono central, está a imagem soberana da Virgem com o menino ao colo.

Coroando o monte, a ermida integra o santuário constituído pelo escadório, e capelas anexas, construídas no século XVIII, de feição barroca. Dominante sobre uma vasta região geográfica exerce um poder místico e religioso que ultrapassa os limites do concelho de Mangualde.

Classificada na categoria de Monumento de Interesse Público, desde 29 de abril de 2013.

Rio Mondego

Rio Mondego e Ponte da Barca

Património

O rio Mondego é o quinto maior rio português e o primeiro que têm o seu curso inteiramente em Portugal. Neste local, na margem direita do Rio Mondego, na zona do Poço Mourão, persiste também o arranque de uma velha ponte, Ponte da Barca, localmente conhecida.

Assente em laje de rijo granito, ainda são visíveis elementos de ferro dessa ponte. A estrutura em ruína terá uma utilização longa no tempo.

Estalagem R Raposeira

Estalagem Romana da Raposeira

Património

Vencida a resistência lusitana, as tropas e os colonos romanos avançaram por todo o território da Península Ibérica e por aqui permaneceram durante vários séculos, deixando as suas marcas civilizacionais bem gravadas. Pelo território que hoje é o concelho de Mangualde tem-se encontrado significativos vestígios desta ocupação secular. Disseminados pelas zonas baixas e de meia-encosta, os luso-romanos habitaram a cerca de meia centena de estruturas de tipo habitacional hoje identificadas.

No sopé do monte da Senhora do Castelo, antigo castro fortificado da Idade do Ferro, as estruturas arqueológicas que estão a descoberto constituem uma estalagem, aquilo que os romanos denominavam por mansio. Dava guarida e acolhimento aos transeuntes que percorriam o império e ali descansavam usufruindo de um relaxante banho nas suas termas privadas. Escavada em finas do século XIX, aterradas e reescavadas em finais do século XX, o sitio arqueológico mostra ter uma ocupação que se estendeu do século I ao século IV.

Inicialmente tida como vila – casa senhorial agrícola de grande dimensão – hoje pensa-se que é uma mansio, devido à interpretação das estruturas arquitectónicas e pelo cruzamento, nas suas imediações, de duas importantes vias imperiais, uma que, galgando a Estrela ligava Mérida (capital romana da Província da Lusitânia) a Bracara Augusta e outra que ligava Bobadela (no actual concelho de Oliveira do Hospital) a Viseu (Vissaium).

Alvo de intervenção de conservação e restauro, a Estalagem Romana da Raposeira é classificada como Sítio Arqueológico de Interesse Público, desde 24 de Julho de 2014.

Castro do Bom Sucesso

Castro do Bom Sucesso

Património

Localiza-se no Monte da Senhora do Bom Sucesso, a cerca de 765 metros de altitude, em Chãs de Tavares. Desde há muito que são conhecidos vestígios arqueológicos neste monte. Dado ao conhecimento científico por Leite de Vasconcellos, em 1917, os vestígios dão aquele monte como um castro ocupado na Idade do Bronze e com continuação pela Idade do Ferro e no Período Romano.

Atualmente, já não são visíveis as estruturas habitacionais e defensivas. Ao topo do antigo povoado pode ainda aceder-se pelo troço de via lajeado de fundação romana. De arquitetura simples, mas de significado simbólico elevado e de grande devoção para a comunidade, ali se ergue, pelo menos desde o século XVIII, a ermida em honra de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

O Monte está classificado como Monumento Nacional, desde 31 de dezembro de 1997.

Igreja Misericórdia _Mangualde

Igreja da Misericórdia

Património

Mandada construir por Simão Paes do Amaral, entre 1721 e 1764, a Igreja da Misericórdia de Mangualde é obra de Gaspar Ferreira, arquiteto e entalhador de Coimbra.

O imóvel é constituído pela igreja e sacristia, casa de despacho, torre, casas do capelão e arrumos de rés-do-chão. O conjunto, harmonioso, apresenta algumas peculiaridades que o singularizam no vasto património arquitetónico concelhio e da cidade. Na realidade, destaca-se a originalidade de uma varanda amplamente aberta sobre um pátio, como se de uma casa senhorial residencial se tratasse. Ao mesmo tempo, a torre sineira não está diretamente acoplada à igreja propriamente dita, mas sim integrada no conjunto arquitetónico. É, por isso, um exemplar que assenta a sua planta nas primitivas “casas de misericórdia” do século XVI e XVII. No seu interior, na capela-mor, é o retábulo joanino, o mais artístico de toda a Diocese de Viseu, que prende a atenção pelo seu esplendor barroco.

O teto apresenta 15 extraordinários painéis pintados do seculo XVIII. As paredes laterais do templo apresentam azulejos da escola de Coimbra que representam símbolos marianos e várias cenas religiosas, como as Bodas de Canaã, São Martinho e a Multiplicação dos Pães e dos Peixes. Os azulejos da capela-mor são de 1724, ao passo que os da nave central datam 1746.

O teto da nave central, em madeira, é coberto na íntegra por uma magnífica pintura em trompe l´oeil representando Nossa Senhora da Assunção. Está classificado como Monumento de Interesse Publico, desde 1977.

Igreja Matriz de S. Julião_Mangualde

Igreja Matriz de S. Julião

Património

A Igreja de São Julião, Matriz de Mangualde, é Monumento de Interesse Público, desde 1983, e insere-se num adro também ele classificado, conjuntamente com as cruzes da Via-Sacra – que se prolongam até à avenida da Liberdade – na mesma categoria, desde 1997. Trata-se de um importante conjunto patrimonial da arquitetura religiosa.

A igreja, com fundação assente num pequeno mosteiro rural, em anos anteriores à da nacionalidade – meados do século XI – ter-se-á tornado em Matriz do então concelho de Azurara, por volta do século XII. Alvo de múltiplas intervenções ao longo dos séculos, da antiga construção românica pouco ou nada resta. Como construção mais antiga é visível parte da parede da nave do lado Sul, em estilo românico-gótico, e que é do tempo de D. Dinis. As várias “cicatrizes” mostram precisamente as várias ações de restauro, conservação, reconstrução e ampliação. É no seu interior que se guardam as maiores belezas.

A capela-mor é o maior “tesouro”: retábulo de Estilo Nacional, de inícios do século XVIII, e teto apainelado, formado por 18 caixotões pintados representando apóstolos, doutores da igreja, Nossa Senhora e S. Julião.

As paredes exibem ainda pinturas provenientes do antigo retábulo maneirista. Junto ao chão, nas paredes laterais ao altar, duas estreitas faixas de azulejos sevilhanos, policromados, acusam a reforma empreendida por Fernão Cabral. O adro é o velho cemitério medieval.

Anta Cunha Baixa

Anta da Cunha Baixa

Património

Há cerca de 6000 anos deambulavam e viviam nestas áreas pequenas comunidades que se abrigavam em estruturas feitas à base de materiais vegetais e em abrigos naturais. Dedicavam-se à pastorícia, caça, pesca, recolha de alimentos disponíveis na natureza e ainda a uma agricultura rudimentar. Os seus utensílios eram de madeira (arco e flechas), osso e pedra (mós manuárias para obtenção de farinha, machados, enxós, micrólitos, para a construção de facas, pontas de seta) e recipientes em cerâmica, bem como objetos de adorno (contas de colar).

A crença na vida para além da morte motivou a construção de grandes sepulturas em pedra que ao carácter funerário aliava o religioso. Nestes sepulcros megalíticos – os dólmens ou antas - eram depostos os corpos, ou os restos das ossadas, de um reduzido número de pessoas, certamente as elites de chefia dessas comunidades. O Dólmen de Cunha Baixa foi construído no III milénio a. C. e, encostado ao Rio Castelo, marca vincadamente a planície e a paisagem envolvente. Integraria a malha megalítica da região: Orca dos Padrões, Orca dos Braçais, Orca de Alcafache, Anta da Senhora do Castelo, Orca dos Amiais, Orca da Carvalhinha, Orca da Fonte do Alcaide e Orca dos Palheiros.

O monumento tem câmara coberta por uma grande laje, à qual se acede por corredor longo, também coberto por lajes dispostas na horizontal. A entrada era fechada por uma pedra que funcionava como porta, arredada aquando de novas deposições. Na laje de cabeceira da câmara existiram pinturas a vermelho, bem como gravuras em alguns esteios do corredor. O dólmen era coberto por um enorme monte de terra e pedras (mamoa), entretanto destruído por ação do homem e/ou da erosão. Restaurada em 1987, o espólio exumado nas várias acções de estudo encontra-se repartido pelo Museu Nacional de Arqueologia e Museu Municipal de Arganil.

O Dólmen de Cunha Baixa é Monumento Nacional desde 16 de junho de 1910.

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